Maçãs são grandes fontes de fibra, entretanto suas
variações podem conter mais ou menos açúcar, é
preciso saber escolher.
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O
antigo ditado “Nós somos o que comemos” desempenha um importante papel em
nossas vidas hoje em dia. Diabetes tipo II é uma das principais doenças que
está varrendo a nossa nação, pois a população em geral não conhece os alimentos
que come e nem sabe como comê-los com moderação. De acordo com a Associação
Americana de Diabetes, 8.3% da população americana, que corresponde a 25,8 milhões
de pessoas, tem diabetes.
Recomenda-se aderir a uma
dieta com baixo teor de açúcar, de carboidratos e de sódio para uma saúde de
melhor qualidade. No entanto, há uma série de rótulos e ideias enganadoras por
ai a respeito do que seria “comida saudável”. Altos níveis de açúcar e/ou
carboidratos podem se esconder em alguns alimentos inesperados, especialmente
alguns que são vendidos como alimentos “saudáveis”.
1. Leite
Uma das mais enganosas
bebidas consideradas saudáveis é o leite. Isso pode ter relação com o fato de
que, quando crianças, somos estimulados a beber leite diariamente para adquirir
o cálcio diário e ter ossos fortes. Porém, se um adulto ainda bebe leite diariamente,
está ingerindo muito açúcar, já que uma xícara de leite contém até 12 gramas de
açúcar (é o que informa o rótulo do leite engarrafado nos EUA), seja ela com ou
sem gordura. Qual é a alternativa? Existem muitas alternativas, tais como leite
de soja ou leite de amêndoa. No entanto fique atento, pois estes também contêm
grande quantidade de açúcar, embora menos do que o leite de vaca, a menos que
você obtenha as variedades sem açúcar. O leite de soja sem açúcar contém cerca
de um grama de açúcar por copo, já o adoçado contém cerca de sete gramas. Há
também alternativas para a obtenção de cálcio, como o brócolis.
2. Iogurte
O iogurte sem sabor é
muito saudável. Também há alguns iogurtes probióticos que podem ajudar a
suavizar a digestão. No entanto, iogurtes com sabor podem conter 20 gramas ou
mais de açúcar, que, em longo prazo, poderão aumentar o nosso peso
desnecessariamente e contribuir para o diabetes tipo II. Um iogurte sem sabor é
bem mais saudável pois contém, no máximo, sete gramas de açúcar, e o consumidor
pode adicionar por conta própria canela ou outro acompanhamento, como fatias de
banana ou de maçã.
3. Barras energéticas
As barras energéticas
contêm uma grande quantidade de proteína, e podem ser um lanche conveniente
quando precisamos de algo rápido. No entanto, muitas não são nada mais que
petiscos açucarados ou barras doces com um pouco de proteínas agregadas.
Algumas variedades de barras energéticas contêm até 48 gramas de açúcar por
barra. Uma barra Clif, por exemplo, contém 25 gramas de açúcar, o que é comparável
a um Kit Kat.
4. Qualquer elemento que
termine com “ose”
Até agora, temos dado
ênfase a coisas com muito açúcar, mas devemos admitir que alimentos processados
e adoçantes são muito ruins. Xarope de milho, rico em frutose, é um bom
exemplo. Graças aos subsídios do governo norte-americano aos produtores de
milho, no passado (1980 até 1990) as nossas papilas gustativas foram assediadas
por este novo açúcar derivado do milho. O problema desses tipos de adoçantes é
que eles não são adequadamente processados pelo fígado e se transformam em
gordura.
A maioria dos adoçantes
que terminam em “ose”, como frutose, lactose e dextrose, são iguais ao açúcar.
Qualquer pessoa diabética deve saber disso, e seu médico certamente irá sugerir
o mesmo: ficar longe de açucares, incluindo adoçantes processados.
A maltodextrina é uma
exceção à regra do “ose”, mas é igualmente problemática. Muitas barras sem açúcar contêm esta
substância, que além de fazer o consumidor ir muito ao banheiro – pois, às
vezes, causa diarréia -, pode realmente ter um efeito adverso na concentração
de açúcar no sangue e talvez seja ainda pior do que o açúcar comum.
5. Maçãs vermelhas e
outras frutas
Deliciosas maçãs vermelhas penduradas nos ramos de uma macieira em uma fazenda em Washington (Jeff T. Green/Getty Images) |
Embora seja uma grande
fonte de fibras, a maçã vermelha contém uma grande quantidade de açúcar
natural, podendo chegar a 20 gramas por maçã. Um bom substituto são as maçãs
Granny Smith, que possuem menos açúcar, mas mantêm a mesma quantidade de
fibras. Além disso, evite frutas secas, pois elas também contêm muito açúcar.
Vale lembrar que elas estão secas e pesam menos, mais ainda possuem a mesma
quantidade de açúcar.
6. Pão
Fatias de pão com geleia e manteiga (Cat Rooney/Epoch Times)
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O pão não é
sobrecarregado de açúcar (talvez de três a cinco gramas por porção), mas tem
carboidratos. Comido com moderação, o pão é geralmente bom; no entanto, muitas
pessoas comem pão demais, já que está em toda parte: hambúrgueres, sanduíches,
pizzas, torradas, antes do jantar e por ai vai. Então pense duas vezes antes de
optar por alguma fast food e comer um sanduíche com duas fatias de pão. Como
alternativa, alguns estabelecimentos oferecem algumas opções menos calóricas ou
um cardápio especial.
7. Molho Barbecue e
Ketchup
O Molho Barbecue possui,
normalmente, grande quantidade de sódio e uma elevada porção de açúcar (até
nove gramas por porção). O ketchup pode ser até pior, então fique atento. Como
alternativa, use mostarda. Muitas pessoas também usam rub para temperar suas
carnes. Estes dois também podem ser ricos em sódio, então verifiquem os rótulos
cuidadosamente ou tentem fazer seu próprio rub com ingredientes saudáveis.
8. Molhos para salada
A maioria dos molhos para
salada possui adição de açúcar ou ingredientes como aditivos e conservantes.
Esses molhos também contêm alta quantidade de frutose e xarope de milho,
substâncias que contribuem para o diabetes tipo II. Como alternativa, sempre
utilize como base para seu molho o azeite e/ou o vinagre. Esses tipo de
temperos são geralmente mais seguros. Alguns molhos de salada contêm até sete
gramas de açúcar por porção. Além do açúcar, fique atento ao sódio, e você vai
se surpreender sabendo que muitos possuem 350 mg ou mais de sal.
9. Cereais e Aveia
É praticamente impossível
achar cereal ou farinha de aveia com sabor, que seja livre de açúcar e com
baixo teor de carboidratos (Internet).
O Arroz Krispies é um
exemplo de um alimento tem uma baixa quantidade de açúcar listado na caixa
(veja no rótulo acima: 4g), mas contém 29 gramas de carboidratos por porção.
Este cereal contém praticamente 90% de carboidrato, o qual será rapidamente
convertido em açúcar durante a digestão. Ele é feito a partir de arroz branco
(refinado), que também está na lista negra dos diabéticos, por causar rápido
aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Aveia é geralmente
apontada como saudável para o coração e boa para baixar o colesterol. No
entanto, muitos tipos de aveia no mercado (aveias preparadas com açucar,
frutose e outros) contêm mais açucar e carboidratos do que outros cereais. Por
outro lado, o teor de fibra na aveia é bom. Esta é a parte mais complicada em
se manter um índice glicêmico adequado, e uma vez que o consumidor conhece seus
limites, a aveia pode ser algo para incluir na dieta. Selecionar uma aveia com
baixo teor de açúcar e carboidratos é uma boa alternativa para os seus cereais.
10. Batatas
Não importam as formas de
se preparar uma batata, seja ela assada ou gratinada, frita ou como purê,
porque naturalmente as batatas contêm uma grande quantidade de amido e
carboidrato. Junte-se a isso o fato de que muitas vezes são fritas no óleo ou
preparadas com gorduras como a manteiga ou creme de leite: isso as torna um
alimento extremamente calórico e prejudicial aos diabéticos. Evite
definitivamente batatas preparadas dessas maneiras ou você estará consumindo
uma bomba relógio. Existem várias opções para se preparar batatas de modo
saudável. Por exemplo, servir batatas cozidas com salsa, ou fazer purê de
batatas com iogurte natural. E não se esqueça de comê-las com a casca, pois é
onde se concentra a maioria dos nutrientes e as fibras. Há também diferentes
variedades de batatas por aí. Porém, como qualquer outra coisa, é melhor
verificar com um nutricionista em caso de dúvidas ou preocupações com o consumo
pessoal. Se o objetivo é consumir potássio, então você pode optar por brócolis
ou algum vegetal de folhas verdes, como a acelga e o espinafre, ricos nesse
nutriente.
Fonte: www.epochtimes.com.br
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